'Cardoso Moreira está embaixo d’água', diz major da Defesa Civil.
Nesta deste domingo, o céu está nublado em Campos, porém sem chuva.
Com a chuva que voltou a cair no norte do estado durante a noite de sábado (7) e a madrugada deste domingo (8), o Rio Muriaé, que apresentava baixa, retornou a subir. A informação é do quartel de Grupamento de Bombeiros de Campos dos Goytacazes, que calcula um aumento de cerca de 1,40 metros no nível do rio. Nesta manhã, o céu está nublado na cidade, porém sem chuva.
“Choveu bem desde o fim da tarde de ontem e à noite na região, os rios subiram um pouco, o Rio Paraíba está estável, com cerca de 9 metros. Mas o Rio Muriaé subiu e está começando a sair da calha dele”, afirmou o coronel Silas.
O município de Cardoso Moreira, que estava sem água nas ruas no sábado à tarde, está com cerca de meio metro de água nesta manhã. “Estamos com equipes nas ruas, mas ainda não foi necessário tirar ninguém de casa. Estamos fazendo monitoramento”, disse o coronel.
Já o comandante adjunto da Defesa Civil de Campos, Major Edson Pessanha, foi mais enfático. “Cardoso Moreira está todo embaixo d’água novamente”, afirmou.
Em Três Vendas, onde um dique se rompeu e inundou a localidade, a água não voltou a subir, porém deixou de baixar, como estava ocorrendo no sábado. Na manhã deste domingo, a Defesa Civil de Campos leva alimentos para a localidade.
“Estamos indo com um efetivo para Três Vendas, vamos concentrar esforços lá. Hoje faremos a distribuição de comidas. Apesar da intensidade da chuva ser muito grande, não teve incidente com gravidade. Mas o caminho que a gente fazia ontem já não passamos hoje”, disse o major, a caminho de Três Vendas.
Três VendasNa quinta-feira (5), com o afundamento de um trecho da BR 356, as águas do Rio Muriaé começaram a invadir Três Vendas, alagando todas as ruas. No iníco da tarde de sexta-feira (6), a água atingia mais de dois metros de altura. A estrada funciona como um dique para o rio.
Apesar dos apelos da Defesa Civil de Campos, 500 das mil famílias que moram no local se recusaram a deixar suas casas, principalmente as que têm casas de dois andares. Os moradores estão vivendo no segundo andar ou na laje das casa, para onde levaram seus pertencem.
O temor dos técnicos da Defesa Civil é que a água acumulada possa afetar a estrutura das casas. O major explicou que técnicos estão elaborando um relatório sobre a situação de Três Vendas que será apresentado ao Ministério da Integração Nacional para avaliar a possibilidade de o município decretar estado de emergência.
Na quinta-feira, o Ministério da Integração Nacional e o governo do estado do Rio liberaram uma verba de R$ 40 milhões para construção um extravasor de cheias do Rio Muriaé, obra que será realizada no município de Laje do Muriaé, no Noroeste Fluminense.
fonte: G1
Revisão de texto:Brasil News
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