Oficial colombiano fazendo denúncia contra a Venezuela e o Equador.
As FARC são uma guerrilha que durante um longo tempo desafiam a supremacia do poder governamental colombiano. Utilizando das armas, seqüestros e extorsão conseguiram criar um verdadeiro poder paralelo dentro da Colômbia. Ao longo de três décadas de guerra civil, as FARC controlaram cerca de 40% do território da Colômbia.
Muitos especialistas discutem qual a real motivação desse movimento que, em tese, reforça seu caráter popular alegando lutar pela criação de um governo marxista-leninista em território colombiano. No entanto, muitos apontam que as FARC deixaram de adotar um projeto revolucionário para agora instituírem uma força política que controla a porção sul da Colômbia por meio das armas e do terror.
Além disso, um ponto extremamente polêmico sobre as FARC se refere ao controle do tráfico de drogas de uma região considerada uma das maiores produtoras de droga do mundo. Vários depoimentos e denúncias apontam que as FARC sustentam-se pela comercialização de drogas que se espalham por diversos países da América e Europa. Em resposta, alguns órgãos de representação internacional e chefes de Estado defendem a luta internacional contra o poder das FARC.
Nos últimos anos, a ação dessa guerrilha colombiana ganhou destaque com as diversas negociações pela libertação de reféns e os esforços do governo colombiano em derrotar o crescente poder dessa guerrilha em seu país. Em março de 2008, um incidente envolvendo a luta contra as FARC motivou uma delicada crise diplomática envolvendo a própria Colômbia, o Equador e a Venezuela.
Durante um conflito entre tropas colombianas e as FARC, na fronteira da Colômbia com o Equador, os militares colombianos bombardearam o território equatoriano com o objetivo de aniquilar um importante grupo de guerrilheiros que agiam naquela região. Agredido pela invasão colombiana, o presidente do Equador, Rafael Correa, retirou seu representante diplomático da Colômbia sob a alegação de que o país desrespeitara a soberania territorial equatoriana.
Opinando sobre o episódio envolvendo Colômbia e Equador, o presidente venezuelano Hugo Chávez – inimigo político do presidente colombiano Álvaro Uribe – fez uma declaração onde recriminava a ação dos militares colombianos no Equador. Em seu discurso, chegou a afirmar que caso o governo colombiano realizasse esse tipo de operação na Venezuela, isso seria motivo suficiente para se declarar uma guerra contra a Colômbia.
Em resposta, representantes do governo colombiano declararam que tinham informações que ligavam as FARC ao governo equatoriano e venezuelano. Em um desses documentos autoridades colombianas afirmaram a existência de acordos de boa convivência entre as FARC e as autoridades equatorianas. Na mesma declaração, os colombianos disseram ter encontrado um documento referente a uma ajuda financeira de 300 milhões de dólares feita por Hugo Chávez aos líderes das FARC.
Os Estados Unidos, rival declarado das FARC e de Hugo Chávez, decidiram apoiar a ação militar na Colômbia dizendo esta ser uma intervenção legitima. As autoridades colombianas já declararam que não possuem nenhum interesse em guerrear contra seus países vizinhos. No entanto, o impasse político e a crise nas relações entre os países latino-americanos geram uma incógnita sobre a manutenção da paz naquela região.
Muitos especialistas discutem qual a real motivação desse movimento que, em tese, reforça seu caráter popular alegando lutar pela criação de um governo marxista-leninista em território colombiano. No entanto, muitos apontam que as FARC deixaram de adotar um projeto revolucionário para agora instituírem uma força política que controla a porção sul da Colômbia por meio das armas e do terror.
Além disso, um ponto extremamente polêmico sobre as FARC se refere ao controle do tráfico de drogas de uma região considerada uma das maiores produtoras de droga do mundo. Vários depoimentos e denúncias apontam que as FARC sustentam-se pela comercialização de drogas que se espalham por diversos países da América e Europa. Em resposta, alguns órgãos de representação internacional e chefes de Estado defendem a luta internacional contra o poder das FARC.
Nos últimos anos, a ação dessa guerrilha colombiana ganhou destaque com as diversas negociações pela libertação de reféns e os esforços do governo colombiano em derrotar o crescente poder dessa guerrilha em seu país. Em março de 2008, um incidente envolvendo a luta contra as FARC motivou uma delicada crise diplomática envolvendo a própria Colômbia, o Equador e a Venezuela.
Durante um conflito entre tropas colombianas e as FARC, na fronteira da Colômbia com o Equador, os militares colombianos bombardearam o território equatoriano com o objetivo de aniquilar um importante grupo de guerrilheiros que agiam naquela região. Agredido pela invasão colombiana, o presidente do Equador, Rafael Correa, retirou seu representante diplomático da Colômbia sob a alegação de que o país desrespeitara a soberania territorial equatoriana.
Opinando sobre o episódio envolvendo Colômbia e Equador, o presidente venezuelano Hugo Chávez – inimigo político do presidente colombiano Álvaro Uribe – fez uma declaração onde recriminava a ação dos militares colombianos no Equador. Em seu discurso, chegou a afirmar que caso o governo colombiano realizasse esse tipo de operação na Venezuela, isso seria motivo suficiente para se declarar uma guerra contra a Colômbia.
Em resposta, representantes do governo colombiano declararam que tinham informações que ligavam as FARC ao governo equatoriano e venezuelano. Em um desses documentos autoridades colombianas afirmaram a existência de acordos de boa convivência entre as FARC e as autoridades equatorianas. Na mesma declaração, os colombianos disseram ter encontrado um documento referente a uma ajuda financeira de 300 milhões de dólares feita por Hugo Chávez aos líderes das FARC.
Os Estados Unidos, rival declarado das FARC e de Hugo Chávez, decidiram apoiar a ação militar na Colômbia dizendo esta ser uma intervenção legitima. As autoridades colombianas já declararam que não possuem nenhum interesse em guerrear contra seus países vizinhos. No entanto, o impasse político e a crise nas relações entre os países latino-americanos geram uma incógnita sobre a manutenção da paz naquela região.
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