Coldplay é uma banda britânica de rock alternativo fundada em 1996 na Inglaterra pelo vocalista principal Chris Martin e o guitarrista Jonny Buckland no University College London. Depois de formar o Pectoralz, Guy Berryman se juntou ao grupo como baixista e eles mudaram o nome para Starfish. Will Champion entrou para tocar bateria, como vocal de apoio e multi-instrumentista, completando assim, o grupo. O empresário Phil Harvey é muitas vezes considerado o quinto membro não oficial. A banda passou a se chamar "Coldplay" em 1998, antes de gravar e lançar três EP; Safety em 1998, "Brothers & Sisters" como um single em 1999 e The Blue Room no mesmo ano. Este último foi o primeiro lançamento da banda por uma grande gravadora, depois de assinar contrato com a Parlophone.
Conseguiram fama mundial com o lançamento do single "Yellow" em 2000, seguido por seu álbum de estréia lançado no mesmo ano,Parachutes, que foi indicado para um Mercury Prize. O segundo álbum da banda, A Rush of Blood to the Head (2002) foi lançado com várias críticas positivas, vencendo vários prêmios, inluindo o de Álbum do Ano pela NME, e vem sendo considerado o melhor álbum do Coldplay. O seu álbum seguinte, X&Y foi inicialmente recebido com opiniões diversificadas da crítica após o seu lançamento em 2005. No entanto, o quarto álbum de estúdio da banda Viva la Vida or Death and All His Friends (2008), produzido por Brian Eno, foi recebido com comentários favoráveis da crítica e obteve várias indicações para prêmios, vencendo o Grammy. Em 24 de outubro de 2011, a banda lançou seu quinto álbum de estúdio, intitulado Mylo Xyloto. Assim como seus antecessores, o álbum foi um sucesso comercial.
A banda já ganhou vários prêmios da indústria musical ao longo de sua carreira, incluindo seis Brit Awards — vencendo o de Melhor Grupo Britanico três vezes, quatro MTV Video Music Awards, e sete Prêmios Grammy entre vinte indicações. Como um dos recordistas de vendas de discos, o Coldplay já vendeu mais de 50 milhões de discos em todo o mundo.
Coldplay vem apoiando ativamente várias causas sociais e políticas, como a campanha Make Trade Fair da Oxfam e Anistia Internacional. O grupo também realizou vários projetos de caridade como Band Aid 20, Live 8, Sound Relief, Hope for Haiti Now: A Global Benefit for Earthquake Relief e o Teenage Cancer Trust
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Formação e primeiros anos (1996–1999)
Chris Martin e Jonny Buckland se encontraram pela primeira vez na semana de orientação na University College London (UCL) em setembro de 1996. A dupla passou o resto do ano universitário planejando formar uma banda até que por fim criaram um grupo chamado Pectoralz.[1] Guy Berryman, um colega de Martin e Buckland, se juntou ao grupo mais tarde. Em 1997, o grupo, que tinha se renomeado para Starfish, atuaria em shows para os promotores locais de clubes pequenos em Camden.[2] Martin também chamou seu amigo de longa data da escola, Phil Harvey, que estava estudando antiguidade clássica na Universidade de Oxford, para ser empresário da banda.[12] Coldplay, desde então, aceitou Harvey como o quinto membro do grupo.[4] A formação da banda foi completada quando Will Champion se juntou para assumir as funções da percussão. Champion havia crescido tocando piano, guitarra, baixo, e tin whistle; ele aprendeu rapidamente a tocar bateria, apesar de não ter nenhuma experiência com o instrumento.[1] A banda finalmente se estabeleceu no nome "Coldplay" que foi sugerido por Tim Crompton, um estudante local, que estava usando o mesmo nome em seu grupo.[4] Em 1997, Martin também conheceu o estudante de antiguidade clássica, Tim Rice-Oxley. Durante um fim de semana em Virginia Water, mostraram um ao outro suas canções em um piano. Martin, concluiu que Rice-Oxley era muito talentoso, e pediu-lhe para ser o teclista do Coldplay, mas Rice-Oxley teve de recusar pois sua própria banda, Keane, já estava formada. Dias depois, neste caso seria a forma de Keane e Coldplay manter a banda inalterada, deixando ambas as bandas como quartetos.[5] Depois de concluir seus exames finais, Coldplay assinou contrato com a Parlophone para um contrato de cinco álbuns na primavera de 1999.[5] Depois de fazer sua primeira aparição noGlastonbury, a banda entrou em estúdio para gravar seu terceiro EP intitulado The Blue Room.[14] Cinco mil exemplares foram disponibilizadas ao público em outubro,[15] e o single "Bigger Stronger", foi lançado na BBC Radio 1 como um airplay. As sessões de gravação de The Blue Room foi tumultuosa. Martin demitiu Champion da banda, mas depois implorou-lhe para voltar, e para ser desculpado, os dois foram para um bar. Eventualmente, a banda trabalhou as suas diferenças e pôs em prática um novo conjunto de regras para manter o grupo intacto. Inspirados por bandas como U2 e R.E.M., decidiram que iriam atuar na democracia, e que os lucros seriam partilhados igualmente. Além disso, a banda determinou que estaria fora do grupo qualquer um que usasse drogas pesadas.[16] Coldplay lançou seu primeiro álbum de estúdio, Parachutes, em 10 de julho de 2000 no Reino Unido através de sua gravadora, Parlophone. O álbum estreou na primeira posição no Reino Unido.[24] Foi lançado em 7 de novembro de 2000, através da gravadora Nettwerk, na América do Norte.[25] O álbum foi disponibilizado em vários formatos desde seu lançamento inicial; tanto a Parlophone como a Nettwerk lançaram como um CD em 2000, e também foi lançado como um fita cassete pela nova gravadora nos Estados Unidos, Capitol em 2001. No ano seguinte, a Parlophone lançou o álbum em formato de LP.[26] A banda lançou um CD em edição limitada de "Trouble", o terceiro single do álbum, que apresenta um remix de "Yellow". Foi feita 1.000 cópias, e foi emitido apenas para os fãs e jornalistas.[27] "Yellow" e "Trouble" tiveram um desempenho regular nas rádios do Reino Unido e dos EUA.[28] Depois do sucesso de Parachutes, Coldplay volta para o estúdio em setembro de 2001 para começar a trabalhar em seu segundo álbum A Rush of Blood to the Head, mais uma vez com produção de Ken Nelson. A banda começou a gravar o álbum em Londres, uma semana após os Ataques de 11 de setembro, nos Estados Unidos. A banda nunca esteve em Londres antes, por isso eles tinham dificuldade em se concentrar. Eles decidiram se mudar para Liverpool, onde eles gravaram algumas das canções que estariam presente em Parachutes. Uma vez lá, o vocalista Chris Martin disse que ficou obcecado com a gravação. "In My Place" foi a primeira canção gravada para o álbum. A banda o lançou como o primeiro single do álbum, porque foi a faixa que fez eles desejarem gravar um segundo álbum, depois de um "estranho período de não saber realmente o que estávamos fazendo" três meses após o sucesso de Parachutes. De acordo com Martin, "uma coisa nos manteve: a gravação de 'In My Place'. Em seguida, outras canções começaram a vir".[35] Coldplay passou a maior parte de 2004 fora dos holofotes, tendo um intervalo na turnê para a gravação de seu terceiro álbum.[44] X&Y foi lançado em junho de 2005 no Reino Unido e na Europa.[45] Esta nova data de lançamento foi adiada, colococando o álbum de volta para o próximo ano fiscal, na verdade, fazendo com que ações da EMI fossem à queda.[46][47] Ele se tornou o álbum mais vendido de 2005 com vendas mundiais de 8,3 milhões de cópias.[48] O primeiro single, "Speed of Sound",[49] fez sua estreia nas rádios e no armazenamento de músicas online em 18 de abril e foi lançado como um CD em 23 de maio de 2005.[50] O álbum estreou na posição de número um em 20 países em todo o mundo,[51] e foi o terceiro álbum mais vendido em menos tempo na história das paradas britânicas.[52] Dois outros singles foram lançados nesse ano: "Fix You" em setembro e "Talk" em dezembro. A reação da crítica de X&Y foi menos entusiasta do que seu antecessor, com o crítico do New York Times Jon Pareles descreve Coldplay como "a banda mais insuportável da década",[53] enquanto que a Pitchfork Media deu uma nota "4.9/10.0" e chamou-lhe "...suave mas nunca ultrajante, escutável mas nunca memorável".[54] Comparações entre Coldplay e U2 se tornou cada vez mais comum, embora a reação da crítica ao álbum fosse ainda amplamente positivo.[55] Chris Martin revelou mais tarde que os comentários negativos fizeram ele se sentir "liberado".[56] De junho de 2005 a julho de 2006, Coldplay foi em sua Twisted Logic Tour, que incluiu datas dos festivais como Coachella, Festival da Ilha de Wight,Glastonbury e o Austin City Limits Music Festival. Em julho de 2005, a banda apareceu no Live 8 em Hyde Park, onde eles tocaram uma versão da canção "Bitter Sweet Symphony" dos The Verve com Richard Ashcroft nos vocais.[57] Em setembro, o Coldplay gravou uma nova versão de "How You See the World" com letras de músicas retrabalhadas por War Child para o álbum de caridade Help!: A Day in the Life.[58] Em fevereiro de 2006, Coldplay ganhou os prêmios de Melhor Álbum e Melhor Single no Brit Awards.[59] Dois singles foram lançados em 2006, "The Hardest Part" e "What If". O sexto e último single, "White Shadows" foi lançado no México em junho de 2007. Martin descreveu Viva la Vida como uma nova direção para Coldplay: a mudança em relação a seus três últimos álbuns, que haviam sido referidos como "trilogia".[64] Ele disse que o álbum contou com menos falsetes o que permitiu menor registro em sua voz para assim ter precedência.[64] Algumas canções, como "Violet Hill", contêm distorções de guitarras riffs e bluesy undertones.[64]"Violet Hill" foi confirmado como o primeiro single, com uma data de lançamento para as rádios em 29 de abril de 2008.[65] Após o primeiro anúncio, foi obtido gratuitamente no site do Coldplay, a partir de 12:15pm por uma semana (alcançando dois milhões de downloads),[66] até que se tornou comercialmente disponível para download em 6 de maio.[67][68] "Violet Hill" entrou no top 10 no Reino Unido e no top 40 dos Estados Unidos, e atingindo boas posições ao redor do mundo.[69] A faixa-título, "Viva la Vida", também foi lançado exclusivamente no iTunes. Tornou-se o primeiro single número um da banda na Hot 100 dos Estados Unidos,[70] e também seu primeiro número um no Reino Unido, baseado em vendas digitais.[71] A banda lançou somente um single em 2010; "Christmas Lights", em dezembro. A banda, estabelecida na direção do rock industrial/electro-pop terminaram de gravar o quinto álbum em meados de 2011. Quando Martin e Champion foram entrevistados pela BBC Radio e foram questionados sobre os temas do quinto álbum, Martin respondeu "É sobre o amor, vício, TOC, fuga e trabalhar para alguém que você não gosta".[93] Quando perguntado se o quinto álbum seria ou não lançado no verão, Martin e Champion disseram que havia muito trabalho a ser feito antes de lançá-lo. Eles confirmaram várias aparições em festivais antes de sua data de lançamento, especialmente em festivais na qual foram as atrações principais, como Rock Werchter, Festival de Glastonbury, T in the Park e Lollapalooza. Apesar da popularidade mundial do Coldplay, a banda manteve-se como protetora de suas músicas para não serem usadas na mídia, recusando-se a sua utilização para endossos de produtos. No passado, o Coldplay recusou vários contratos milionários da Gatorade, Diet Coke e Gap, que queriam usar as canções "Yellow", "Trouble" e "Don't Panic", respectivamente.[104] De acordo com o vocalista e pianista Martin, "nós não seríamos capazes de viver com nós mesmos se vendessemos os significados das músicas que gostamos."[104] A canção "Viva la Vida" foi apresentada no comercial daiTunes Store, publicando a sua disponibilidade exclusiva do single como um download digital no iTunes.[105] Coldplay apoia a Anistia Internacional.[106]Martin é considerado uma das celebridades de maior visibilidade que defendem o comércio justo, apoiando a Oxfam com a contínua campanha Make Trade Fair.[107] Ele esteve em viagens com a Oxfam para avaliar as condições, tem aparecido em sua campanha publicitária e é conhecido por usar a "Make Trade Fair" durante aparições públicas da banda (incluindo concertos do Coldplay).[108] A banda também foram filmados para Make Poverty History, clicando em seus dedos.
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